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pokerstars - 6 recursos que viraram melhores amigos do motorista

Nesse feriado do dia da independência do Brasil, nós relembramos e comemoramos o momento que nosso país se declarou livre de Portugal. "Independência ou morte", frase dita por D. Pedro I naquela ocasião, é um divisor de águas na nossa história. Mas o que isso tem a ver com nossos carros?

Aproveitei o gancho para listar alguns recursos que estão deixando nossos veículos cada vez mais independentes das nossas ações. É um caminho sem volta para tornar os carros totalmente autônomos.

Frenagem de emergência

Que tal um recurso que freia o carro sozinho, independente da reação do motorista? Parece ótimo para evitar um acidente, mas confesso que não sou adepto. Sempre que estou com um carro equipado com isso, escolho desligar.

Essa frenagem independente geralmente acontece de maneira brusca, diferentemente do que seria na leitura de um motorista atento, que sabe calcular o peso no pedal e momento para liberá-lo.

Recentemente, em uma viagem com um Jeep Commander, aconteceu aquilo que todo motorista teme, uma parada repentina na rodovia. Minha reação foi rápida para parar o carro, e tudo daria certo se não fosse a vontade maior do carro querer tomar o controle da situação.

Senti o pedal do freio indo mais para o fundo, e o carro praticamente ancorou, em uma ação completamente desnecessária e desconfortável que tirou meu controle do carro.

Olhei para o retrovisor e o carro que estava atrás de mim por muito pouco não encheu a traseira do Commander, enquanto a distância para o veículo da frente foi bem generosa. Faltou ao carro aquela leitura que só um motorista humano poderia fazer da situação.

Câmbio automático

Trocar as marchas de um carro é algo ruim? Não necessariamente, mas geralmente quando alguém tem a oportunidade de guiar um carro automático pela primeira vez não quer mais saber de voltar para o manual.

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As trocas de marchas se tornaram independentes da reação do motorista há muito tempo e só ganhamos em conforto, com a "aposentadoria" da perna esquerda e o adeus aos possíveis trancos nas mudanças de marchas mal feitas.

Piloto automático adaptativo

Em viagens, principalmente as mais longas, o uso do Cruise Control, popularmente conhecido como piloto automático, permite estabilizar a velocidade do carro sem que o motorista precise controlar o acelerador. Já é um recurso de independência do carro, mas ainda depende de ações do motorista para frear e retomar a velocidade quando preciso.

Até que as novas tecnologias permitiram calcular o espaço do carro a frente e fazer com que o carro acompanhasse as variações de velocidade sem interferência do motorista. É o piloto automático adaptativo, muito desejado pelos motoristas.

Mas eu, mais uma vez, confesso que não sou fã do recurso. Até tenho em um dos meus carros e raramente uso. Ainda falta a essa independência ter as mesmas reações suaves que tenho nas ações de aceleração e frenagem, além de uma melhor leitura das situações, que nem sempre exigem frenagens.

Para mim, viajar com esse controle adaptativo ligado, é muito desconfortável, o oposto do que ele se propõe a fazer.

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Auxílio em curvas

Freia sozinho, acelera sozinho, troca de marchas sozinho... só falta controlar o volante sozinho. Bem, não falta mais.

Lembro que a primeira experiência que tive com um carro que contorna curvas sozinho foi com o Chevrolet Equinox. O carro fazia a leitura das faixas da pista e, caso eu não estivesse com as mãos no volante, assumia o controle e contornava as curvas.

Claro que só por poucos segundos, pois vinha um alerta para que eu voltasse a assumir o controle, já que carros autônomos nem são regulamentados no Brasil.

É útil em um momento de desatenção e não raro para motoristas que dormem ao volante.

Assistente de estacionamento

Quem gosta de fazer balizas? Certeza que ninguém. Até as faço com facilidade, mas não gosto, principalmente quando a vaga é apertada e o carro não tem câmeras auxiliares.

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Para nossa alegria, alguns carros não dependem do motorista nessas horas e assumem o controle no toque de um botão. Testei esse recurso em alguns carros e sempre funcionou com perfeição.

Vale dizer que um motorista consegue fazer com mais rapidez, já que não é preciso apertar botões, medir espaço da vaga e atender os comandos de aceleração e frenagem. Tem que torcer para que o motorista do carro que esteja atrás de você não reclame da demora para estacionar.

Farol alto adaptativo

Quem está acostumado a fazer viagens noturnas sabe que muitas estradas não tem iluminação e, se não for o farol do carro, o breu é total. Nessas condições, o farol alto é permitido e ajuda bastante para poder visualizar alguns metros à frente, mas sempre que vem um carro no sentido contrário, ou até mesmo se aproxima de algum que esteja mais a frente, é preciso lembrar de desligar.

Infelizmente, às vezes isso falha por pura distração depois de horas na estrada e, sem que queiramos, acabamos atrapalhando a visão de outro motorista.

Já os carros que possuem farol alto adaptativo nos livram totalmente disso. É o tipo de independência que só ajuda, e depois que você usa pela primeira vez, não quer mais saber de carros que não tenham esse recurso.

Reportagem

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

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