pokerstars - O que o aniversário do meu filho diz sobre a hegemonia Flamengo/Palmeiras

Hoje, meu filho faz 4 anos: 15 de setembro de 2019, o dia em que tudo mudou e passou a mudar todo dia.
Mas o que vocês têm a ver com isso?
Primeiro, saber que meu filho é um moleque muito massa. Mesmo. Não é porque sou mãe dele.
Segundo, o nascimento dele coincide com um domínio absurdo dos dois times da família: Flamengo e Palmeiras.
Notem a surreal cronologia de títulos desde que ele chegou ao mundo:
2019
Flamengo: Libertadores, Brasileiro
2020
Flamengo: Carioca, Brasileiro, Recopa, Supercopa
Palmeiras: Paulista, Libertadores, Copa do Brasil
2021
Flamengo: Carioca, Supercopa
Palmeiras: Libertadores
2022
Flamengo: Libertadores, Copa do Brasil
Palmeiras: Paulista, Supercopa, Recopa, Brasileiro
2023
Flamengo: G4 Brasileiro, na final da Copa do Brasil
Palmeiras: Paulista, G4 Brasileiro e na semifinal da Libertadores
Em quatro anos, estes dois clubes conquistaram seis estaduais, duas Copas do Brasil, três campeonatos brasileiros, uns trocados de Recopa e Supercopa, e o mais impressionante de tudo: as quatro Libertadores disputadas no período. Todas.
É absurdo.
Notem que eu não acredito em torcer para dois times e meu garoto talvez nem lembre desse período, mas ele registra um revezamento de hegemonia poucas vezes visto no futebol continental.
Igualmente rara é a alegria que ele sente com as menores coisas. Acho que eu precisaria ganhar um título da magnitude de alguns desses que listei para sentir o que ele sente ao ver que a farmácia repôs o picolé de brigadeiro que tinha acabado. Ou que a gente comprou melancia. Ou que eu calcei o tênis que ele escolheu para mim.
Ele é um sol. Uma dose diária de endorfina. Amor puro. Torça para que time torcer. (E tomara que seja o da mãe.)
Feliz aniversário, pituco. Te amo para além do possível.
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